Objetivos

A ausência de áreas de regeneração natural é a principal ameaça à persistência e à sustentabilidade económica e ecológica dos montados de sobro (Q. suber) e de azinho (Q. rotundifolia) no sul de Portugal.

Esta ameaça consubstancia-se no contexto da atual gestão dos montados que:

a) recorre à regeneração artificial (por plantação), com elevados custos que são agravados aquando do insucesso das jovens plantas e;

b) inclui uma intensificação de uso do solo, especificamente pelo pastoreio intensivo com gado bovino e/ou uma extensificação com ausência de gestão florestal e falta de alternativas de uso do solo.

Este fato é motivo de preocupação para os proprietários/gestores florestais que necessitam, urgentemente, de implementar práticas de gestão adequadas para:

i) aproveitar e gerir as áreas de regeneração natural que ocorrem espontaneamente nos seus montados e;

ii) sistematizar as condições locais favoráveis ao aparecimento das áreas de regeneração natural e replicá-las em outras áreas potenciais.